Artes
Tributo a Michael
A garotada vai entender melhor as origens da dança que marcou a carreira do astro e vai dar seus primeiros passos no break
A morte do ídolo do pop mundial, Michael Jackson, não só ajudou a alavancar as vendas de CDs daquele que já havia batido recordes nos anos 1980, como também a motivar a moçada a dançar igual a ele. Nos embalos de Thriller e Billie Jean – e com a reportagem de VEJA –, faça a moçada conhecer melhor a origem dos passos que ele fazia.
Atividades
1ª aula – Comece perguntando para a turma qual a maior referência sobre Michael Jackson. Quando se fala no nome dele, o que vem à cabeça? Anote no quadro os itens que forem surgindo - certamente a dança será um dos seus “sinônimos”. Ao final, pergunte: quem sabe imitar os passos de Michael Jackson? Abra espaço para demonstrações. Pergunte se é fácil, na visão deles. Lembre-os que, na década de 1980, a dança do ídolo virou referência nas festas e danceterias em todo lugar. Todo mundo queria imitar Jacko.
Beto Uechi/Pingado |
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Indague se a turma conhece a origem do break – estilo dentro do hip hop, ou do que aqui no Brasil se chama de dança de rua (street dance). Divida a classe em grupos para pesquisar, na biblioteca e/ou internet, sobre o break. Um grupo vai atrás de informações sobre a origem da dança. Se faz parte do movimento hip hop, é preciso saber que movimento é esse (uma equipe fica encarregada de buscar dados sobre esse tema específico). Do mesmo modo, onde se encaixa a street dance e qual a diferença para o hip hop (o movimento não tem só dança, mas também artes plásticas e música)? Outro grupo vai buscar dados sobre esse tipo de dança hoje no Brasil. Vale citar as famosas “batalhas” em que os “bboys” (“break boys” – os garotos do break, os dançarinos) se desafiam, inventando novos e melhores passos. A garotada já deve ter visto isso na rua ou em filmes. Incentive os jovens a buscar não só informações escritas, mas também visuais (fotos e vídeos) que ilustrem essas manifestações.
O break dance (também conhecido como breaking ou b-boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do hip hop, criada por afro-americanos e latinos no final dos anos 1960. Ele usa uma linguagem semelhante à da mímica, com movimentos de acrobacia e ginástica olímpica, aproveitando bem o corpo e o chão. Já o hip hop é um movimento social que foi criado pelas equipes de baile norte-americanas, por volta de 1968, com o objetivo de apaziguar as brigas dos jovens negros e hispânicos agrupados em gangues. Seu nome tem origem nas palavras hip (quadril, em inglês) e hop (saltar, em inglês). Logo, a expressão hip hop (saltar balançando o quadril) se referia ao break, a dança mais popular da época. As equipes organizavam bailes e festas nas ruas, nos ginásios e nos colégios, incentivando os jovens a dançar o break em vez de brigar entre si. Daí surgiram as “batalhas”. O movimento hip hop inclui a música (rap), as artes plásticas (grafite) e a dança (street dance, conjunto de danças de rua, que inclui o break).
2ª aula - Neste dia, cada grupo apresenta a sua pesquisa. Quando o grupo do break estiver apresentando, chame a atenção para alguns movimentos corporais específicos desta dança, como o moonwalk - o famoso passo que Michael Jackson fazia, deslizando o pé.
Depois das apresentações, é a vez de colocar o corpo em ação. Com base no quadro abaixo e nos vídeos indicados, ensine seus alunos a reproduzir os passos de break do ídolo. Lembre-se: se na primeira aula alguém mandou bem na reprodução da dança de Michael, use-o como auxiliar, ajudando a mostrar aos demais como se faz essa quebrada no corpo e, sobretudo, o moonwalk.
O passo, passo a passo 1. Use um tênis com sola deslizante. Vai facilitar nas primeiras tentativas. Se a superfície permitir, treine de meias. 2. O solo também não pode oferecer muito atrito. Os melhores são o carpete de madeira ou o mármore. 3. Coloque os dois pés lado a lado. Então, levante o calcanhar direito e se apoie na parte da frente do pé (20 centímetros atrás do pé esquerdo, posicionado à frente.) 7. Basta praticar os movimentos e treinar a fluidez. Mover a cabeça para trás enquanto ‘desliza’ ajuda na ilusão de ótica que a dança causa. |